Diário de um Malkaviano

Esse é simplesmente um diário de um malkaviano, se vc espera encontrar aqui uma biografia devidamente organizada cronologicamente, desista. Maiores informações,leia o "primeiro post", conhecido carinhosamente como, "o primeiro" !!!

Saturday, May 13, 2006

Caça 1

Sempre que possível eu tento não levar a morte àqueles que me servem de alimento.
Muitas vezes eu passava várias noites sem me alimentar, porém isso poderia ter efeitos trágicos, pois algumas vezes perdia o controle. São poucas as vezes que eu matei intencionalmente. Mas eu sempre assumi o risco. Não finjo uma humanidade que não existe em mim. Hoje pertenço a uma outra espécie. Cometo o que os juristas chamam de "dolo eventual". Pois bem, quero contar hoje uma das vezes em que suguei todo o sangue da vítima intencionalmente.
Eu havia voltado a poucos dias de jacobina, onde fora visitar raposo fox, ele havia me apresentado ao príncipe de Salvador - na época um Ventrue de respeito- como um neófito livre havia alguns anos apenas, eu ainda o visitava algumas vezes para aprender como "controlar" melhor o meu sangue e como me entregar ao meu dom malkaviano. Nessa época eu ainda não conseguia conversar com os passarinhos, embora o mestre insistisse que eu conversasse com sua raposa.
Eu estava em cima de um viaduto olhando os carros passarem. De repente vejo um carro parado com o pisca alerta ligado, era uma eco sport preta com uma moça que devia ter uns 25 anos dirigindo. Me dirigo para lá disfarçadamente e me mantenho a uma pequena distância sem deixar que ninguém me veja. A moça esta chorando. Eu tento penetrar na mente dela. Não é dificil, mas ela está com muitos pensamentos contraditórios, ela pensa em se suicidar, ela viu o marido com outro homem e se sente muito mal com isso. Ela se resolve, vai acelerar subir o viaduto e simplesmente se esquecer de fazer a curva. Nesse momento eu resolvi intervir.
-Sra., a Sra pode descerdo carro por um instante por favor? - eu falo com um certo jeito que os humanos sempre obedecem.
Ela desce do carro.
A Sra. não está em condições de dirigir, terá que me permitir guiar para a Sra. - falo mais uma vez com certa convicção e a ponho no banco do carona. Ligo o carro. Começo a dirigir. Ela está tão atordoada com tudo que está acontecendo que eu resolvo arriscar, eu digo para que ela conte-me tudo que pode confiar em mim, porém digo isso diretamente por meio de pensamentos, ela me responde também por pensamento, começa a me contar e me mostrar as imagens. Eu entro com o carro em um dos meus melhores refúgios, um sobrado velho próximo ao dique. Eu a tiro do carro levo para dentro de casa ela protesta um pouco, diz que tem de fazer logo o que tem de fazer. Eu sou forçado a usar mais uma vez de minha persuasão e convenço-a que aguarde mais um pouco. Que eu mesmo a ajudarei no momento certo.


-estou achando um pouco chata essa história, vivenciá-la foi melhor que contá-la, mas tentarei erminar depois...-

felipe malk cain, o pequeno.

1 Comments:

Blogger milena said...

Tô gostando disso...
E ainda mais pq eu tb fui um Malkavian, mas era no século XVII.

;*

7:42 PM  

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