Diário de um Malkaviano

Esse é simplesmente um diário de um malkaviano, se vc espera encontrar aqui uma biografia devidamente organizada cronologicamente, desista. Maiores informações,leia o "primeiro post", conhecido carinhosamente como, "o primeiro" !!!

Sunday, May 28, 2006

a caça 1 - parte C

Sugeri a Helena que ela estava com muito calor e ela internalizou muito bem a sugestão. Que perfeito. Eu a controlava como se ela estivesse em transe hipnótico. Tirei a roupa dela e a deitei sobre uma tábua que servia como uma espécie de mesa. Comecei a massagêa-la. Massageei tanto seu corpo fisico como sua aura espiritual. Metade dela estava no quadro e metade estava comigo. Resolvi iniciar. Não suportava a presença de Letícia. Cravei o dente em sua perna ao mesmo tempo em que invadia seus pensamentos. Usando dos poderes que aprendi com Letícia consegui tirá-la totalmente do quadro. Tentei rapidamente construir um outro mundo para nós. Construi uma réplica da ilha nagsi com seu vento que sussura cantando, as fadas de árvore e tudo o mais. Nos deitamos na areia e eu a fazia sentir a vida com uma intensidade cada vez maior. Ela estava em puro gôzo. Eu anulara completamente a presença de Letícia nela. Ela pediu que eu a possuísse. Iniciei o processo, procurei primeiro as lembranças mais dolorosas e fui sugando-as juntamente com sua vitae. Ela começa a se tocar com uma intensidade incrível, ela leva minha cabeça até seus seios e faz com que eu extraía dali a sua vitae. Ela me agradece. Sinto que ela conhece o seu destino. O sangue saído de seu seio tem um gosto agora maravilhoso. Vem junto com boas recordações de sua infância. Ela me pede. Eu obedeço. A última lembrança. Ele fora o amor de sua vida. Mas ela o abandonou. Embora gostasse dele. Sugo o resto de sua vitae vivenciando a última noite deles. Me fundo totalmente à sua lembrança. Me sinto nele e sinto todo o amor e desejo dela direcionado à ele. Sinto me vingado, entro em extase. Nesse momento, eu acredito, superei letícia.

Só acordei na outra noite. O corpo morto de Helena ao meu lado. Uma pequena sensação de culpa que porém não superava a de gozo.

- to be continued-

Sunday, May 14, 2006

caça 1- continuação

Levo-a inicialmente até a cozinha, onde preparo um drink especial feito com algumas gotas de sangue cainita que me foi ensinado por um amigo ravnos no méxico. Mas com sangue malkaviano o drink fica melhor ainda. Lógico que eu naum contei isso a ele. Dei o drink a ela e levei um pouco a minha boca também. Pude sentir no primeiro gole que ela deu sua aura mudando um pouco. Ela me diz que nunca tinha tomado um drink tão bom. Senti que ela começava a ficar atraída por mim. Resolvi levá-la ao subsolo. Eu ainda não sabia o que eu faria com ela, pensava em convencê-la a continuar existindo, em prometer dar outros drinks como esse a ela de vez em quando, ensiná-la a fazer alguns truques. Talvez ajudá-la a se vingar do marido.

Entretanto tudo mudou ao chegarmos na sala onde guardo alguns objetos de arte e especialmente os quadros que letícia pintou quando estavámos juntos. Letícia é uma toreador facinante. Sinto muita falta dela. Mas aprendi coisas com ela que nem raposo fox poderia ter me ensinado. Helena, sim eu não havia contado ainda mas o nome dessa mulher que estava ali com tanto sangue se oferendo para mim era Helena, ficou fascinada pelos quadros. Especialmente pelo quadro intitulado path, ou o caminho.

Eu considerava todos aqueles quadros, como quadros mágicos. Nossa energia estava impregnada em todos eles e o estranho é que a intensidade da energia dela no quadro não diminuia mesmo após ela ter partido. Mas o quadro "o caminho" era um dos mais especiais para mim. Foi nele que entramos quando bebemos um o sangue do outro pela primeira vez, nem eu nem ela tinhamos à epoca habilidade suficiente para que nossos espiritos saíssem dos corpos, todavia nossa aura, nossa energia mistica, ou sei lah o quê, saiu de nossos corpos e percorremos por um bom tempo o caminho que estava traçado no quadro, passando por lugares que não podiam ser vistos de fora. Existia um mundo a parte lá dentro. Eu nunca pensei que um cainita- no caso uma cainita- pudesse criar algo tão lindo, parecia ter um toque faérico naquilo.

Mas essa história não é sobre Letícia, ou melhor é porém indiretamente, não há pq. nos atermos tanto nela agora. Eu pude ver que a aura de helena atingia pontos do quadro que nenhuma outra pessoa atingiu, nem mesmo um neófito toreador que eu trouxe certa vez a esse refúgio tinha adentrado tão profundamente nas redes misticas do quadro. Só depois eu conclui que o fato dela estar com um pouco de meu sangue dentro dela pode ter influenciado naquilo. Se eu tivesse percebido logo talvez o desfecho fosse diferente.

Pois bem. Eu comecei a sentir ciúmes. Através daquele quadro eu muitas vezes podia sentir Letícia mesmo a distância. Algumas vezes pude vê-la, quando eu adentrava profundamente no "caminho", e não era uma simples ressonância de sua auréa. Eu via ela no local em que ela se encontrava. Em uma cidadezinha perto de Moscou, para onde ela foi assim que sua progenitora se tornou principe da cidade. Talvez eu devesse falar princeza ? Não sei, nunca estive em uma cidade governada por uma cainita fêmea. Troquei palavras com ela uma vez apenas. Ela pediu que eu a visitasse quando quisesse, me disse que sentia minha presença quando eu estava lá, mas que ela não queria mais que isso. Não queria ter de trocar palavras comigo.

Eu sentia ciúmes. Ciúmes e desejo ao mesmo tempo. Desejo de possuir aquela mulher frágil e indefesa, porém ao mesmo tempo desbravadora. Era totalmente misterioso para mim como ela conseguia "adentrar" no caminho daquela forma. Eu fiz a pergunta chave.

-Ainda quer por fim a sua vida?
-Agora mais do que nunca. Tudo é tão intenso aqui. Eu sinto que quero ficar aqui pra sempre.

Eu poderia ter-lhe dito que ela poderia continuar aqui pra sempre sem ter de deixar de respirar. Ou melhor ela deixaria de respirar mas continuaria viva, ou pós viva como alguns gostam de falar. Mas eu calei-me.

-acho que agora está melhorando um pouco .. continua depois..-

Saturday, May 13, 2006

links

como eu não consegui adicionar um espaço de links para os blogs de amigos meu ou do meu jogador vou pô-los aqui por enquanto...

a primeirissima:

http://formasemforma.blogspot.com/

essa eh a tia hare, a zé, a minina, enfim um monte de coisas junto...

Caça 1

Sempre que possível eu tento não levar a morte àqueles que me servem de alimento.
Muitas vezes eu passava várias noites sem me alimentar, porém isso poderia ter efeitos trágicos, pois algumas vezes perdia o controle. São poucas as vezes que eu matei intencionalmente. Mas eu sempre assumi o risco. Não finjo uma humanidade que não existe em mim. Hoje pertenço a uma outra espécie. Cometo o que os juristas chamam de "dolo eventual". Pois bem, quero contar hoje uma das vezes em que suguei todo o sangue da vítima intencionalmente.
Eu havia voltado a poucos dias de jacobina, onde fora visitar raposo fox, ele havia me apresentado ao príncipe de Salvador - na época um Ventrue de respeito- como um neófito livre havia alguns anos apenas, eu ainda o visitava algumas vezes para aprender como "controlar" melhor o meu sangue e como me entregar ao meu dom malkaviano. Nessa época eu ainda não conseguia conversar com os passarinhos, embora o mestre insistisse que eu conversasse com sua raposa.
Eu estava em cima de um viaduto olhando os carros passarem. De repente vejo um carro parado com o pisca alerta ligado, era uma eco sport preta com uma moça que devia ter uns 25 anos dirigindo. Me dirigo para lá disfarçadamente e me mantenho a uma pequena distância sem deixar que ninguém me veja. A moça esta chorando. Eu tento penetrar na mente dela. Não é dificil, mas ela está com muitos pensamentos contraditórios, ela pensa em se suicidar, ela viu o marido com outro homem e se sente muito mal com isso. Ela se resolve, vai acelerar subir o viaduto e simplesmente se esquecer de fazer a curva. Nesse momento eu resolvi intervir.
-Sra., a Sra pode descerdo carro por um instante por favor? - eu falo com um certo jeito que os humanos sempre obedecem.
Ela desce do carro.
A Sra. não está em condições de dirigir, terá que me permitir guiar para a Sra. - falo mais uma vez com certa convicção e a ponho no banco do carona. Ligo o carro. Começo a dirigir. Ela está tão atordoada com tudo que está acontecendo que eu resolvo arriscar, eu digo para que ela conte-me tudo que pode confiar em mim, porém digo isso diretamente por meio de pensamentos, ela me responde também por pensamento, começa a me contar e me mostrar as imagens. Eu entro com o carro em um dos meus melhores refúgios, um sobrado velho próximo ao dique. Eu a tiro do carro levo para dentro de casa ela protesta um pouco, diz que tem de fazer logo o que tem de fazer. Eu sou forçado a usar mais uma vez de minha persuasão e convenço-a que aguarde mais um pouco. Que eu mesmo a ajudarei no momento certo.


-estou achando um pouco chata essa história, vivenciá-la foi melhor que contá-la, mas tentarei erminar depois...-

felipe malk cain, o pequeno.

Primeiro post

Esse é simplesmente um diário de um malkaviano, se vc espera encontrar aqui uma biografia devidamente organizada cronologicamente, desista.
Não contarei aqui a minha história desde o meu abraço pela gde raposa, ou melhor por raposo fox, o senhor das terras das raposas, não contarei sobre os meus primeiros dias de cainita. Ou melhor talvez eu até conte, mas vc não deve contar com isso. Contarei aqui alguns eventos que ocorreram comigo, ou casos que eu fiquei sabendo através de alguns amigos gangrels.. esses são bons de contar histórias pra boi dormir, eu ainda não consigo me comunicar com bois. somente com passarinhos...
Pois bem não escreverei todos os dias apesar de isso aqui se chamar diário.
Espero que alguns de vcs apreciem as histórias, caso contrário ao menos ajudo minha memoria registrando alguns acontecimentos aqui.
E tenho dito.